Rafael Lobo é um cineasta graduado em Audiovisual e Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília (UnB),
onde sua dissertação investigou as intersecções entre filosofia e horror, com foco na obra de David Cronenberg e a ideia de uma 'Cosmovisão de Horror'. Ele iniciou sua carreira com o premiado curta Confinado (2010) e, em 2011, co-fundou o Espaço Laje, um coletivo artístico em Brasília. Em 2013, dirigiu Palhaços Tristes, consolidando sua relação com o gênero de horror. Lobo continuou explorando o gênero com uma abordagem filosófica em Bartleby (2016), uma adaptação da obra de Melville. Em paralelo, co-dirigiu o documentário Luis Humberto: O Olhar Possível com Mariana Costa, que aborda a trajetória do fotógrafo Luis Humberto, afastando-se do horror para explorar o universo da fotografia e a construção da memória.
Recentemente, finalizou o curta-metragem Xarpi (2024), que mistura o fantástico e o horror com a pixação nas ruas de Brasília, e atualmente está na fase de pós-produção de seu primeiro longa Mapas, co-escrito com Lucas Gehre. Este novo projeto aborda eventos históricos de Brasília, como a submersão da Vila Amaury no Lago Paranoá, utilizando o horror para criticar a identidade urbana da cidade.
Como montador, Lobo trabalhou nos longas-metragens O Espaço Infinito (2023) e Repartição do Tempo (2016), sendo premiado por este último no 49º Festival de Brasília. Sócio da Levante Filmes, ele acumula uma série de curtas premiados e continua desenvolvendo projetos que mesclam horror, filosofia e identidade cultural.
Trabalhos Recentes
Trabalhos Recentes

Luis Humberto: O Olhar Possível
